De Cabo Ledo fomos à Kissama. A entrada no parque nem é cara, já a estadia e a comida achei demais. Fizemos um passeio de barco e um de camião (nenhum deles está incluído). Tive pena de não ver os elefantes, mas adorei as girafas.
Depois da Kissama só dormimos mais uma noite fora de Luanda, na Barra do Kwanza.
A foz do rio é linda e o resort Kwanza Lodge está muito acolhedor. Fizemos um passeio de barco e vimos um jacaré.
Da Barra do Kwanza voltamos a Luanda, parando no Miradouro da Lua e no Museu da Escravatura, que infelizmente estava fechado.
Nesse dia almoçamos com a Alice e a neta dela, a Hyane, e depois fomos ao mercado do artesanato em Benfica e a casa da Alice em Talatona. Por viver ali, ela sai de casa todos os dias às 4.30 da manhã para poder chegar a horas à clínica, seja a da Mutamba ou a da Sagrada Família na Ilha. Chega lá cedo demais, e por isso dorme um pouco antes de começar a trabalhar. Mas se sair de casa 10 ou 15 minutos mais tarde, já só entra em Luanda com quase 2 horas de atraso. Que vida!
Durante a última semana dediquei o tempo a tentar resolver o problema do BI. Já tinha um como solteira, tinha de tratar dos outros 2. Fui pedir mais uma certidão (só aceitam pedidos à segunda e terça), que fui buscar na quinta. "Mãe, a certidão está pronta.........mas não está assinada. Senta um pouco, já vai sair." Quatro horas depois saíu mesmo! Nesse dia já não deu para ir ao arquivo de identificação da Ilha. Sexta de manhã, a pé e de candongueiro, estava lá cedinho. Desta vez tive a sorte de encontrar alguém muito simpático que me explicou que se eu tirasse fotocópias dos meus documentos, e pagasse 2 BIs, podia fazê-los no mesmo dia! Feliz, tratei das cópias e do pagamento e fiz a bicha. Foi rápido fazer o primeiro, como casada. O BI é pràcticamente instantâneo, mas quando fui levantar... "Mãe, o problema que estamos com ele é que a máquina não está a imprimir! Agora só na segunda!" Segunda, o meu último dia, passei-o no arquivo. À minha pergunta ao chegar, responderam: "Sim mãe, a máquina já está a imprimir....mas não tem sistema!" Tentei explicar que eu nem precisava do tal BI, pois teria de tirar logo o outro como divorciada. Não, sem este não se pode fazer o próximo! Não teve sistema até às 3 da tarde, hora a que finalmente saíu....como casada...com apelido Salavisa....e já não aceitavam mais pedidos nessa tarde!
É a minha terra, né? Fazer o quê? O melhor é encarar a coisa de modo relaxado, como Angolana que sou! A parte positiva é que tenho BI! A parte negativa é que tenho BI com um apelido que já não é meu há mais de 30 anos! Mas tenho documento e a minha nacionalidade já não está em dúvida!
Sábado foi dedicado aos primos e a um passeio até à Barra do Dande. Domingo foi dia de mergulho perto do Mussulo.
A hora da partida segunda à noite chegou rápida demais.
Chegava ao fim um mês de férias, 17 dias de viagem de carro, 4200km. As férias não foram baratas, mas também não custaram os 30.000 USD que me tinham pedido.
À família (de sangue e também a de coração que escolhi eu mesma) nunca poderei expressar a minha gratidão pela maneira como nos acolheram e por tudo o que fizeram. Fiquei muito feliz por conseguir ver os afilhados e alguns amigos. Os que desconsegui de ver/contactar espero que compreendam e me perdoem, mas o tempo nunca é suficiente para fazer tudo o que queremos, principalmente se temos de tratar de documentos. De resto, tenciono voltar - afinal de contas ainda tenho um BI para tratar!
Depois da Kissama só dormimos mais uma noite fora de Luanda, na Barra do Kwanza.
A foz do rio é linda e o resort Kwanza Lodge está muito acolhedor. Fizemos um passeio de barco e vimos um jacaré.
Da Barra do Kwanza voltamos a Luanda, parando no Miradouro da Lua e no Museu da Escravatura, que infelizmente estava fechado.
Nesse dia almoçamos com a Alice e a neta dela, a Hyane, e depois fomos ao mercado do artesanato em Benfica e a casa da Alice em Talatona. Por viver ali, ela sai de casa todos os dias às 4.30 da manhã para poder chegar a horas à clínica, seja a da Mutamba ou a da Sagrada Família na Ilha. Chega lá cedo demais, e por isso dorme um pouco antes de começar a trabalhar. Mas se sair de casa 10 ou 15 minutos mais tarde, já só entra em Luanda com quase 2 horas de atraso. Que vida!
Durante a última semana dediquei o tempo a tentar resolver o problema do BI. Já tinha um como solteira, tinha de tratar dos outros 2. Fui pedir mais uma certidão (só aceitam pedidos à segunda e terça), que fui buscar na quinta. "Mãe, a certidão está pronta.........mas não está assinada. Senta um pouco, já vai sair." Quatro horas depois saíu mesmo! Nesse dia já não deu para ir ao arquivo de identificação da Ilha. Sexta de manhã, a pé e de candongueiro, estava lá cedinho. Desta vez tive a sorte de encontrar alguém muito simpático que me explicou que se eu tirasse fotocópias dos meus documentos, e pagasse 2 BIs, podia fazê-los no mesmo dia! Feliz, tratei das cópias e do pagamento e fiz a bicha. Foi rápido fazer o primeiro, como casada. O BI é pràcticamente instantâneo, mas quando fui levantar... "Mãe, o problema que estamos com ele é que a máquina não está a imprimir! Agora só na segunda!" Segunda, o meu último dia, passei-o no arquivo. À minha pergunta ao chegar, responderam: "Sim mãe, a máquina já está a imprimir....mas não tem sistema!" Tentei explicar que eu nem precisava do tal BI, pois teria de tirar logo o outro como divorciada. Não, sem este não se pode fazer o próximo! Não teve sistema até às 3 da tarde, hora a que finalmente saíu....como casada...com apelido Salavisa....e já não aceitavam mais pedidos nessa tarde!
É a minha terra, né? Fazer o quê? O melhor é encarar a coisa de modo relaxado, como Angolana que sou! A parte positiva é que tenho BI! A parte negativa é que tenho BI com um apelido que já não é meu há mais de 30 anos! Mas tenho documento e a minha nacionalidade já não está em dúvida!
Sábado foi dedicado aos primos e a um passeio até à Barra do Dande. Domingo foi dia de mergulho perto do Mussulo.
A hora da partida segunda à noite chegou rápida demais.
Chegava ao fim um mês de férias, 17 dias de viagem de carro, 4200km. As férias não foram baratas, mas também não custaram os 30.000 USD que me tinham pedido.
À família (de sangue e também a de coração que escolhi eu mesma) nunca poderei expressar a minha gratidão pela maneira como nos acolheram e por tudo o que fizeram. Fiquei muito feliz por conseguir ver os afilhados e alguns amigos. Os que desconsegui de ver/contactar espero que compreendam e me perdoem, mas o tempo nunca é suficiente para fazer tudo o que queremos, principalmente se temos de tratar de documentos. De resto, tenciono voltar - afinal de contas ainda tenho um BI para tratar!
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